Lana Parrilla foi convidada pelo site The Cherry Picks a listar alguns de seus filmes favoritos para que nós possamos assistí-los durante esses tempos difíceis de quarentena/pandemia e de alguma forma, focarmos a nossa atenção em algo diferente.
Confira na íntegra a sua entrevista, a lista com seus filmes favoritos, separe a pipoca e sextou!
“Eu amo saber mais sobre a mente desses
personagens. Eu quero entender o porque
eles são assim.”
Quando o The Cherry Picks quis saber quais filmes eu mais amo, eu tive uma tarefa muito difícil em ter que procurar entre a minha coleção com 700 DVDs, para poder apresentar essa lista abaixo. Tem muitos filmes que me influenciaram durante a minha vida. Nós demoraríamos dias para conseguir listar todos. Aqui estão alguns da minha coleção que me inspiraram, educaram e ajudaram a me tornar a artista que eu sou hoje:
O filme começa com um garoto adorável chamado Richie Andrusco, um nome, até então, desconhecido, que nos leva em uma jornada por Coney Island. Quando eu assisti esse filme pela primeira vez, eu tinha seis anos de idade. Inicialmente esse filme me marcou muito por causa do personagem principal, Joey, que fugiu para Coney Island por medo de ter matado o seu irmão mais velho Lennie. O naturalismo e honestidade nesse filme é o que realmente mais me influenciou. Joy não estava atuando; ele estava sendo ele mesmo. Uma habilidade que muitos atores perderam.
Jessica Lange ganhou o Academy Award como Melhor Atriz nesse filme. Sua performance foi incrível. Uma das melhores atuações da carreira de Jessica. Esse filme e a representação de Lange como Frances me inspirou em querer contar histórias baseadas em pessoas reais que têm várias camadas de complexidades e lutam contra doenças mentais.
Esse filme me surpreendeu. A atuação das duas atrizes foi fenomenal, mas a que realmente me inspirou foi Bette Davis. Os desafios psicológicos dela, inveja e perversos jeitos são emocionantes e cativantes de assistir. Eu amo saber mais sobre a mente desses personagens, eu quero saber porque eles são assim. O “porque” e “como” é o que eu acho intrigante e me levam afundo de explorar mais.
Uma comédia adolescente que todo jovem se identifica. Esse filme me moldou durante minha adolescência. Eu amo todos os personagens e conseguia me ver como cada um deles. Esses é um dos grandes motivos do porque foi um sucesso. Quando você consegue se identificar com um personagem, você se sente entendido e não se sente sozinho. Ser um adolescente é muito difícil, e esse filme consolou quando a vida adulta não conseguia. Eu assisti umas 100 vezes quando era criança, e hoje em dia, sempre que passa na TV eu não mudo de canal. Você não consegue não se apaixonar por todos os personagens. Eu diria que Allison Reynolds (interpretado por Ally Sheedv) foi o personagem que eu mais me identifiquei, misturado com um pouco de Bender (Judd Nelson), o lado rebelde dele não o de bully.
Novamente, esse filme é outro drama adolescente centrado em um jovem gay lidando com a homofobia em uma família com quatro irmãos e um pai muito conservador. Esse filme é fico em personagens. A dinâmica da família, o assunto, a musica, a direção e a história são os motivos do porque esse filme está na minha lista de favoritos. Jean- Marc Vallé te leva em uma jornada cheia de momentos emocionantes, lágrimas e risadas. É um filme incrível para assistir com a sua família.
Essa minissérie tem 374 minutos, um pouco mais de seis horas. Eu assisti isso mais de oito vezes na vida, com o meu pai, que era um homem muito religioso. Essa minissérie, que eu sinto como se fosse um filme longo, teve um grande impacto em mim. Eu cresci como católica/cristã e só conheci Cristo por livros e histórias, então Robert Powell como Jesus era lindo de assistir. A sua quietude, venerabilidade, tranquilidade e confiança como Jesus Cristo me ensinou lições impactantes e ajudou a me tornar a pessoa que sou hoje. Essa série é repleta de alguns dos melhores atores da nossa época – oito prêmios acadêmicos para ser exata – Imperdível se você ainda não assistiu.
Na verdade eu assisti esse filme quatro vezes nos cinemas quando foi lançado. Eu fiquei impressionada com a performance da Marion e pulei muito quando eu vi que ela ganhou um prêmio como Melhor atriz. Marion era a Piaf. Sua dedicação, trabalho duro e representação emocional da complicada cantora francesa me marcou muito e me inspirou a focar em mais atuação de personagem. Sua atuação foi incrivelmente perfeita – sem mencionar que eu escuto Edith Piaf até hoje e sinto a voz dela de um jeito completamente diferente, agora que eu sei sua história.
Tradução e adaptação: Lana Parrilla Brasil